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Esse blog é um espaço para a reflexão de como podemos fazer para Viver de Teatro.
É possível? Vale a pena?
Espero que meus relatos e os comentários postados aqui por vocês possam servir de debate nessa discussão.



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pra que serve um Prêmio?

Um prêmio massageia o ego, faz nossa vaidade vir à tona, mas também tem a função de nos fazer acreditar que estamos no caminho certo.

Quando ele é um reconhecimento por anos de trabalho, inúmeros sacrifícios e constante aprimoramento deve ser celebrado, festejado e comemorado.

Claro que para os olhares mais invejosos ser premiado nem tem tanto mérito assim. Mas para aquele que pega o troféu com o sabor da vitória, da realização e da consagração de uma criação, para esse o prêmio tem um sabor muito especial. Justifica uma carreira, às vezes até iniciante.

Além disso agrega valor. Um currículo de um espetáculo premiado abre portas e impõe respeito ao grupo. Infelizmente muitas pessoas vivem de imagens e só reconhecem um trabalho quando ele vem com um título agregado.

Quem dera se as pessoas assistissem teatro por sede dessa arte, mas a maioria buscam o ator conhecido, o diretor polêmico ou a peça premiada.

Também serve para abrir espaço na mídia. Todos os finais de semana temos uma programação bastante farta acontecendo nos teatros locais, mas só quando o grupo vem com o feito de ter sido premiado ele encontra espaço nas mídias para a divulgação do seu trabalho. Então aproveitemos! Enquanto se fala de prêmio, fala-se também de teatro, revela-se os artistas envolvidos e motiva o público a sair de casa.

Espero ter aproveitado esse tempo de exposição na mídia para promover a arte que mais amo. Dessa forma, espero ter contribuído para abrir espaços não só para o meu grupo, mas para todos aqueles que lutam diariamente para divulgar seus trabalhos.

Quero finalizar dizendo que ganhar esses prêmios foi muito bom! Mas nosso aprendizado, de fato, veio dos debates que rolam nesses festivais. Esse é um prêmio verdadeiro. Aquele que modifica seu olhar sobre a peça e faz você evoluir artisticamente...


“Viver, e não ter a vergonha de ser feliz!”

domingo, 5 de junho de 2011

Festival Paraguaçu Paulista

Festival Paraguaçu Paulista

No domingo foi apenas uma parte do elenco para a apresentação de O FLAUTISTA DE HAMELIN. João Paulo e Michel ficaram para dar continuidade à oficina “Do Texto á Cena” no Parque Maurílio Biagi.

Durante a montagem de luz, por um descuido, o motorista da Van cai do palco, desmaia, machuca o nariz, sangra, levam-no para o hospital da cidade, correm para Assis, 3 costelas quebradas e o pulmão perfurado.

Elenco completo na segunda: A IGREJA DO DIABO é apresentada com sucesso à noite. Na volta metade do elenco na Van (Marcelo, Karol, Milton, Nathália e Iana). Acidente! A Van bate em uma manada de Búfalos. Sim!!! BÚ-FA-LOS!!! A Van quebrada, uma saveiro com perda total, 4 búfalos mortos e nenhum ferido.

Milagre!

Resultado de nossa ida para Paraguaçu Paulista:

Prêmio Melhor Espetáculo Adulto: A IGREJA DO DIABO

Prêmio Melhor direção: João Paulo Fernandes A IGREJA DO DIABO

Prêmio Melhor Ator: Michel Masson A IGREJA DO DIABO

Prêmio Melhor Ator Coadjuvante: João Paulo Fernandes A IGREJA DO DIABO

Prêmio Melhor Cenário: João Paulo Fernandes A IGREJA DO DIABO

Prêmio Melhor Trilha: Lilian Amantea e Milton Ávila A IGREJA DO DIABO

Prêmio Melhor Maquiagem: Nathália Fernandes A IGREJA DO DIABO

Prêmio Melhor Figurino: João Paulo Fernandes A IGREJA DO DIABO

Prêmio 3o. Lugar Espetáculo Infantil: O FLAUTISTA DE HAMELIN

Prêmio Melhor Ator Coadjuvante: Marcelo Ribeiro O FLAUTISTA DE HAMELIN

Prêmio Melhor Atriz Coadjuvante: Karol Nurza O FLAUTISTA DE HAMELIN

Prêmio Melhor Trilha: Lilian Amantea e Milton Ávila  O FLAUTISTA DE HAMELIN

Prêmio Melhor Figurino: Bel Honorato O FLAUTISTA DE HAMELIN

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Intenso


Hoje apresentei duas sessões do espetáculo A IGREJA DO DIABO, onde atuo e também assino a direção, COM A Cia. Teatral Boccaccione no Theatro Pedro II na 11ª. Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.

É espetacular olhar para todo aquele teatro lotado de jovens que, magicamente, participaram integralmente da peça, ouvindo, rindo, comentando, aplaudindo...

Após a intensidade de diversas apresentações e voltando de uma bateria de festivais o resultado em cena é fantástico: entrosamento entre os atores, diversão durante a execução de cada cena, atenção para sentir a platéia respirando com o elenco.

Uma temporada de apresentações aperfeiçoa a arte! Um momento lindo e intenso que tenho vivido com o meu grupo por esses dias.

Merd®a!