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Esse blog é um espaço para a reflexão de como podemos fazer para Viver de Teatro.
É possível? Vale a pena?
Espero que meus relatos e os comentários postados aqui por vocês possam servir de debate nessa discussão.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Política barata dentro de grupos NÃO!!!

Chega a ser patético algumas pessoas que fazem, dentro dos grupos teatrais que participam, uma organização política de dar inveja à Brasília!

Não estou dizendo de panelinhas, quando pessoas que possuem afinidades se encontram com mais freqüência, como comumente vemos nas escolas, onde aquele grupo só deseja realizar o trabalho, preparar a cena entre os integrantes de sempre...

Falo aqui de reunião, conspiração, busca por votos e sabe lá o preço do “mensalão” teatral que estão pagando. Elogios em excesso se tornam diplomacia, demagogia muda de nome para ética e por aí vai. Tudo isso em nome do poder de decisão que chega desde a escolha do nome do grupo às decisões mais sérias que não deveriam ser tomadas por democracia. Aliás o democrático demais me incomoda, afinal “toda unanimidade é burra”, já dizia Nelson Rodrigues.

Ora, se temos pessoas com talentos e competências diversas, acredito que o mais sensato seja delegar à essas pessoas o poder de discernimento sobre questões que lhes cabem.

Outro dia, conversando com uma atriz da área, que revelava sua insatisfação sobre esse processo politiqueiro percebi como isso tudo pode afundar a arte, o processo de pesquisa, desintegrar um grupo todo.

Ela deixou o seu grupo. Junto com ela começamos a nos questionar...

Como promover o diálogo, sempre aberto sem ferir os egos de nós, atores, que temos em nossa essência, entre outras qualidades, a vaidade? Como compreender o caminho para o onde o grupo quer ir, privilegiando os desejos pessoais sem perder o foco da chama inicial que reuniu todas essas pessoas? Como permitir que amizades não deturpem o sentido da reunião daquele grupo, que é muito maior do que assuntos pós-balada?

Não consigo responder todas essas questões por outros, mas preciso refletir por mim...

Foi o que ela não fez. Ela não procurou em si a resposta, ela esperava dos outros a mudança e isso faz muita diferença!

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