É difícil viver de Teatro? Não sei... Às vezes me parece que sim, que nossos cachês não são tão altos, que as leis de incentivo só incentivam quem já tem “nome”, que nossa arte é considerada supérflua ou complexa demais para a sociedade atual. Mas não posso reclamar dessa dureza.
Venho engatando um trabalho atrás do outro desde que iniciei nessa profissão. As portas vão se abrindo, os colegas indicando e o constante aperfeiçoamento e o empreendedorismo vêm ajudando a me consolidar nessa área.
Penso que nós, homens (e mulheres) de teatro somos responsáveis pelo nosso próprio marketing. “QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO”. Essa máxima da publicidade também se aplica a nós! Freqüentar os teatros, participar de oficinas, mesas redondas, palestras... Nunca paramos. Estamos em constante aprendizado.
Por isso acredito muito que realizando bons trabalhos, com seriedade, ética, honestidade na proposta artística, comprometimento com a estética, apresentando o resultado de uma pesquisa dá credibilidade e nos revela como pessoas envolvidas com a ARTE e não com caprichos e cagadas (embora sempre desejamos “merda” não é por isso que vamos realizar nosso trabalho com esse fedor).
Naquela platéia estranha, ao seu lado na sala de aula, lendo o que você posta nas redes sociais, vendo a matéria que saiu sobre seu trabalho no jornal, enfim, nesses lugares e em tantos outros pode estar aquela pessoa que será o seu passaporte para o mercado de trabalho. É bem pertinho da gente que se encontra as molas propulsoras para o nosso crescimento profissional, principalmente nessa linda área do teatro.
“Só se ama aquilo que se conhece”.
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